sábado, 25 de setembro de 2010

Paulo e Estevão (segunda parte)

Gamaliel se afasta do Sinédrio e Saulo toma o seu lugar. Passam vários meses e Saulo não conseguindo esquecer Abigail vai a seu encontro. Lá a encontra muito doente e fica sabendo que ela teve visita de Ananias que lhe mostrou o Evangelho de Jesus , fazendo com que ela se convertesse. Antes de morrer, Abigail diz a Paulo que ele também seria um apóstolo de Jesus.
Saulo não se conformando com tudo o que lhe aconteceu, manda buscar Ananias e resolve ir pessoalmente.
No deserto de Damasco aonde passará, Saulo fica cego repentinamente e enxerga apenas uma luz que vai se transformando na imagem de Cristo, e Jesus lhe pergunta por quê o persegue tanto e lhe toca o coração. Jesus o orienta para entrar na cidade que lá encontraria ajuda. Em Damasco, ele encontra Ananias que por sua vez a pedido de Jesus vai ao encontro de Saulo. Ananias, através das imposições das mãos o cura, fazendo com que Saulo se convertesse. Ele passa alguns dias com os discípulos, e logo começa a pregar o nome de Jesus, isto provoca confusão entre os ex-colegas e uma reação violenta, trazendo a desconfiança da comunidade que começa a pertencer, mas este testemunho corajoso de Saulo, também traz muitos adeptos ao cristianismo. A igreja se espalha em ambiente judaico, ainda enraizada às práticas judaicas.
Saulo se transforma no discípulo dos pagãos (àqueles que não acreditavam nas leis judaicas mas a respeitavam)
Desta parte em diante complementei os Atos dos Ap. com o livro Paulo e Estevão .
Cap.XI - nasce mais uma Igreja (tenda), fora de Jerusalém - Antióquia
É sugerido através de Lucas a mudança do nome Homens do Caminho, para Cristãos , pois Caminho não era uma designação perfeita que traduzisse os esforços dos discípulos de Cristo que eram chamados de viajores, peregrinos, caminheiros , pois o mal pode ter o mesmo caminho que o bem depende de quem o leva, e com o nome de Cristãos, sempre recordariam de Jesus.(Lucas).
Cap.XII
Rei Heródes começa a perseguir aos cristãos, manda matar Tiago Maior, irmão de João,( ele foi o primeiro mártir do Cristianismo) e vendo o contentamento dos judeus manda prender Pedro.
Na prisão, Pedro fica acorrentado e bem vigiado, o rei queria apresentá-lo aos judeus após a Páscoa . Nesta mesma noite aparece um anjo, solta Pedro e o manda sair. As correntes arrebentam e os portões da cela se abre. Quando Pedro se vê solto na rua, acredita que o Senhor não o quer em poder de Heródes nem dos judeus. Ele vai à casa de Maria Marcos (mãe de João Marcos, irmã de Barnabé e Pedro). Lá bate na porta. Rosa a criada da casa vem abrir e conta aos outros que lá estavam reunidos (os apóstolos se reuniam na casa de Maria para orar e fazer evangelho) que Pedro estava batendo e eles não acreditavam. Pedro entra e narra o fato do anjo e pede a eles para avisarem Tiago Menor e viaja para Jope.
· O rei só deixou a Igreja Cristã em paz por causa da personalidade e fidelidade de Tiago junto aos judaísmo.
· Tiago, na ausência de Pedro, cria nova disciplina eles não poderiam falar do Evangelho se Cristo sem referir-se as Leis de Moisés.
· Os outros discípulos se reuniam na casa de Maria Marcos, às ocultas, como se fosse a verdadeira Igreja Cristã.
· Esta postura tomada por Tiago permite a manutenção da Casa do Caminho.
· Quando o rei soube da fuga de Pedro manda matar os vigias .
· A comunidade cresce, há solidariedade e o povo é fiel à Deus.
· Rei Heródes vai para Cesaréia.
· Os povos de Tiro e Sedônia pedem a paz, fazem acordo e contam para Heródes, ele fica furioso, se coloca na tribuna e se dirige ao povo como um Deus, e o povo reage não aceitando pois “a voz de Deus não é a voz de um homem”.(vers.20)
· A palavra de Cristo crescia . Paulo, Barnabé e João Marcos vão para Antióquia.
Cap.XIII - Este capítulo marca o Evangelho aos pagãos.
· A igreja de Antióquia já está organizada, as missões são designadas pela comunidade e não mais por um indivíduo.
· Estavam reunidos profetas, mestres, Paulo e os outros discípulos, quando o Espírito Santo pede para separar Paulo e Barnabé para fazerem o trabalho que estava designado a eles .
· Viajaram para Salência, Chipre e Pafos, lá encontraram o mago Barjesus (Elimar - que quer dizer filho do diabo o qual quer impedir a força do Evangelho) e Sérgio Paulo que manda chamar os apóstolos a fim de escutar o evangelho (Sérgio Paulo foi aquele que foi assistido na doença por Estevão), como Bar-Jesus se opunha ao evangelho, Paulo o fez ficar cego, fazendo com que Bar-Jesus pedisse auxílio, ao ver este fato Sérgio Paulo abraçou a fé.
· João Marcos que os acompanhava nas viagens, não aguentou mais a maratona e decide voltar
· Paulo e Barnabé continuam e vão para Antióquia da Psídia e como sempre foram até a sinagoga apresentar o evangelho
· “Palavra de Coragem” - Paulo conta a história de Israel desde o princípio até a vinda do Mestre Salvador, mostrando o evangelho e explica que é por meio dele que todo aquele que acredita é justificado de todas as coisas que nas escrituras não o são. - Perdão dos Pecados
· Paulo diz: “Portanto tenham cuidado para que não aconteçam com vocês o que os profetas disseram : “Olhem desprezadores, se admirem e desapareçam ! Porque nos dias de vocês vou realizar uma coisa que não acreditariam se fosse contada. Temos poder de um grande médico, podemos curar, quando os enfermos estejam dispostos a compreender Jesus e seguí-lo.

(continua)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Paulo e Estevão (primeira parte)

Emmanuel conta-nos a história do discípulo Paulo de Tarso, sua conversão e a história da humanidade após a passagem de Jesus na Terra. (34dc.)
A história começa com uma família constituída de apenas 3 pessoas: o pai - o velho Jochedeb - o filho de mais ou menos 23 anos - Jeziel e a filha Abigail. A mãe já havia falecido por causa das punições ali instaladas àqueles que se rebelavam contra o poder, deixou-lhes a herança da fé nas antigas escrituras e principalmente à Deus.
Corinto, (colônia importante dos romanos aonde viviam várias correntes israelitas) a cidade onde moravam era atormentada por violenta revolta dos escravos oprimidos e a pedido do procônsul da região foi solicitado a Roma recursos, trazendo soldados e o questor Licínio Minúcio.
O pai Jochedeb havia saído para ir ao mercado, a cidade estava tomada por soldados romanos, e amedrontado passava por eles de cabeça baixa. Até que um deles lhe perguntou como ousava passar por eles sem os saudarem, e por este motivo tomou uma surra.
Jochedeb por ter muita fé em Deus engoliu tudo bem quieto e muito triste continuou sua caminhada.
Na volta de suas compras escolheu outro caminho mais longo só para não ter o risco de acontecer tudo novamente. No trajeto encontrou outros soldados e pensou que se não os cumprimentassem apanharia de novo, então os saudou, e ele apanhou mais uma vez por ter-lhes dirigido a palavra.
Ficou muito irritado e não aceitando a situação fora para casa. Lá encontrou seus filhos e contou-lhes o acontecido, eles enfrentaram a situação com muita fé e serenidade. Jeziel seu filho consulta as Escrituras sagradas para suscitar a palavra de Deus a fim de conhecer a sugestão que Ele lhe traria, e as palavras foram de confiança e de aceitação .
O questor do Império Licínio Minúcio, convida os habitantes de Corinto que se considerassem prejudicados para uma reunião para que houvesse o restabelecimento da ordem, mas Jochedeb como não aceitara as palavras das Escrituras, vai até o templo para a audiência e lá se queixa. O questor após escutar suas reclamações, confisca sua propriedade e o ordena a sair em 3 dias.
Jochdeb fica furioso e quando volta para casa ateia fogo na propriedade vizinha, sabendo que esta era de Licínio.
Jeziel ajuda a apagar o fogo sem saber que o ato tinha sido de seu pai. Quando Jeziel volta para casa fica sabendo do fato e juntos rezam a Prece de Caritas.
O questor descobre que Jochedeb havia ateado fogo e manda-o prender. Ele vai junto com os filhos. Na prisão quando Jochedeb adormece Jeziel dia a sua irmã para nunca perder a fé e continuar a ser como a mãe havia ensinado, que ele iria se entregar no lugar do pai.
No dia seguinte pai e filho são condenados a apanhar e o pai não agüenta e morre. Jeziel pede a irmã que cante um salmo para que juntos suportassem a dor. Ele continua apanhando e o malfeitor manda Abigail embora e ele é condenada a escravidão.
Abigail foge e acaba indo para casa de Zacharia e Ruth que iriam sair de Corinto, pois seu filho havia morrido.
Um mês se passou, Jeziel já estava com as feridas cicatrizadas e vai como escravo para a embarcação sempre lembrando de sua irmã que nunca mais tinha visto. Em uma das viagem a embarcação recebe Sérgio Paulo, um passageiro ilustre, este fica muito doente, e o comandante temendo que toda a tripulação ficasse doente designa Jeziel para cuidar dele. Sérgio Paulo se restabelece e Jeziel apresenta sinais da doença, o comandante quer jogá-lo no mar, mas Sérgio Paulo por ter o conhecido melhor sabendo que só melhorou por causa dos cuidados de Jeziel, decide deixá-lo no Porto de Jope, dá dinheiro a ele e pede que troque de nome pois sabendo de sua história ,temia pela vida daquele que o tratou.
Jeziel se encontrava com muita febre e é achado por uma pessoa que queria seu dinheiro, assim ele lhe entrega o dinheiro e pede para que seja levado a algum lugar para que pudesse se restabelecer.
É levado para a Casa do Caminho, aonde os apóstolos de Jesus cuidavam de doentes desamparados, e foi se restabelecendo. Contou sua história a Pedro e este sugeriu que mudasse seu nome para Estevão. Jeziel desconhecia a vinda de Jesus. Pedro lhe conta a trajetória de Cristo e que ele veio nos ensinar e mostrar o AMOR.
Estevão estuda as Escrituras de Mateus e propaga as palavras de Jesus, o aceitando em seu coração.
Em meados de 35dc chega em Jerusalém Saulo de Tarso, 30 anos, para se certificar da cura de seu tio Filodemos, que fora curado da cegueira através dos homens da Casa do Caminho.
Saulo estava apaixonado por Abigail que conhecera na casa de Zacharia. Abigail lhe mostrava muita afeição mas queria saber o paradeiro de seu irmão Jeziel. Saulo prometera interferir a favor de seu irmão assim que o encontrasse prometendo a Abigail casamento por ter achado sua parceira ideal.
Estevão, Pedro e João vão a Igreja de Jerusalém para a pregação e lá encontram Saulo que queria saber mais sobre os homens do Caminho. Estevão estava pregando e Saulo começa a discutir com ele, dizendo que Jesus era impostor. Estevão com Amor vai rebatendo as acusações, e isso deixava Saulo irritado, fazendo com que Estevão fosse chamado ao Sinédrio para esclarecimento.
Saulo era um homem culto e fiel às Escrituras.
Quando chega o dia, Estevão consegue a simpatia de Gamaliel e este manda averiguar mais sobre a Casa do Caminho e manda Estevão embora. Saulo não se contentando pede a seu amigo que entre com uma denuncia contra Estevão e ele é preso.
Saulo achava Estevão um perigo para seu poder e para as leis. A prisão de Estevão teve ampla repercussão fazendo com que os apóstolos recebessem represálias.
O apóstolo Tiago, filho de Alfeu, opinava contra Estevão e Pedro tentava justificar, mas Tiago não aceitava os atos de Estevão.
A cidade comentava os acontecimentos, muitos se aproximaram da Igreja do Caminho para melhor conhecer o Cristo e isto poderia significar vitória de causa.
Pedro, ciente das atitudes de Gamaliel e sabendo que Estevão só não havia sido apedrejado ainda por causa dele, o convida para conhecer a Casa do Caminho. João foi mensageiro e Gamaliel o recebeu bem prometendo ir. Este vai conhecer a Casa, e começa a se interessar pelo Messias Salvador. Lá ele encontra um velho amigo - Samônio que estava com lepra e lhe pergunta o que estava fazendo ali. Samônio lhe diz que fora abandonado pela família por causa da doença, lhe tiraram todas as econômias e quando se viu sozinho apareceu uma pessoa humilde e lhe encaminhou a Casa do Caminho, aonde encontrara paz, solidariedade e cuidados.
Gamaliel recebe de Pedro João e Tiago as escrituras de Mateus e começa a ler.
As perseguições de Saulo não cessa, manda prender Pedro, João e Tiago, mas depois são soltos e mais uma vez pelo apelo de Gamaliel seu grande amigo mas Saulo não queria soltar Estevão.
Saulo sempre ia visitar sua noiva e contava-lhe os acontecimentos de Jerusalém, e diz a ela que gostaria que todos a conhecessem e que fosse até o Sinédrio no dia da execução de Estevão. Ela. Pede a ele que não veja o sacrifício e que chegaria só após o fato.
Começa o apedrejamento de Estevão , ele sente as dores mas entrega a sua vida a Jesus e recebe tudo em silêncio, quando ele estava quase morto, Abigail entra no Sinédrio e o reconhece como seu irmão e pede a Saulo que a deixe falar com ele. Saulo fica atônito não queria crer naquilo, como Estevão poderia ser o irmão desaparecido de sua amada. Saulo manda tirá-lo do poste e recolhe-o para que ele possa ter certeza do que Abigail lhe afirmara.
Estevão conta de Jesus à sua irmã e perdoa Paulo de seus atos, e sabendo que ele era noivo de sua irmã , os abençoa em seguida falece.
Saulo termina tudo com Abigail, mesmo ela dizendo o perdoaria. Ela vai embora e fica doente.

(continua)

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"PAULO e ESTEVÃO"

Emmanuel /Médium : Francisco Cândido Xavier

"PAULO E ESTÊVÃO", é obra de autoria do Espírito Emmanuel, através da prodigiosa e lúcida mediunidade psicográfica de Francisco Cândido Xavier. Trata-se de um romance épico escrito em 1941, e relata a história do Apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso e a saga dos antigos cristãos, na implantação do Evangelho de Jesus em terras israelitas e estrangeiras. Até então, só tínhamos notícias parciais destes acontecimentos, através dos Atos dos Apóstolos, no Novo Testamento, de livros escritos por estudiosos acadêmicos baseados em pesquisas, e estudos realizados por autores espíritas, como Cairbar Schutel, Paulo Alves Godoy e Comandante Armond, pioneiros do Espiritismo em São Paulo.

A primeira parte do livro, narra a história de Estevão, primeiro mártir da cristandade, sua juventude, onde já manifestava os sinais de sua superioridade espiritual, e dos personagens Abigail, sua irmã e futura noiva do vaidoso doutor da lei, Saulo, da cidade de Tarso, e de Jochedeb, seu pai. O martírio deste último, ante a Roma envaidecida de seu poder, as lutas pela implantação do Cristianismo de Jesus, a morte de Estevão e o encontro de Saulo com Jesus às portas de Damasco.
Na segunda parte, Emmanuel nos relata, com detalhes, o processo de solidificação do Cristianismo no Ocidente, as lutas dos apóstolos, o encontro de Paulo com o poder utópico de Roma simbolizado pela figura de Nero, os sucessos e os sofrimentos de Paulo que, no dizer de Emmanuel, foi o responsável pela permanência dos ensinos do Mestre, em sua pureza, na Terra dos homens.
Para os espíritas lúcidos, "Paulo e Estevão" significa, ainda em nossos dias e por muito tempo ainda significará, um verdadeiro roteiro e paradigma de conduta cristã e espírita, porque baseado no entendimento claro e preciso do amor à causa de Jesus e o que ela significa para a Humanidade.


(revista espirita)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"ORAÇÃO da VIDA"



A vida é uma oportunidade. Aproveite-a.
A vida é uma beleza. Admire-a.
A vida é um sonho. Faça que se torne realidade.
A vida é um desafio. Enfrente-o.
A vida é um dever. Cumpra-o.
A vida é preciosa. Cuide dela.
A vida é riqueza. Conserve-a.
A vida é um mistério. Explore-o.
A vida é promessa. Tenha esperança.
A vida é tristeza. Supere.
A vida é um hino. Cante-o.
A vida é um combate. Vença.
A vida é uma aventura. Conduza-a.
A vida é felicidade. Mereça-a.
A vida é vida. Defenda-a.
(Madre Tereza de Calcutá)

domingo, 19 de setembro de 2010

"MADRE TEREZA de CALCUTÁ"

A piedade não afrouxa a luta contra a pobreza ou mesmo contra a miséria do próximo. A beata Teresa de Calcutá é um exemplo evidentíssimo do fato que o tempo dedicado a Deus na oração não só não lesa a eficácia nem a operosidade do amor ao próximo, mas é realmente a sua fonte inexaurível. Na sua carta para a Quaresma de 1996, essa beata escrevia aos seus colaboradores leigos: 'Nós precisamos desta união íntima com Deus na nossa vida cotidiana. E como poderemos obtê-la? Através da oração 

Não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz.

Madre Teresa de Calcutá