segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

RECEITA de um FELIZ ANO NOVO.......


Dê amor e carinho e receberá igual ou mais ...

Tenha a paz no seu coração e voará tão alto que jamais será alcançado(a) pelo mal...

Brinde sem exageros e terá o equilíbrio, a vida...

Creia que é capaz e alcançará seus objetivos.

Acredite... uma boa idéia se transformará numa realização...

Preserve a própria vida e respeite a vida alheia.

Economize, mas com sabedoria. Não deixe de viver a vida por economia a pouco dinheiro e nem se venda por ele.

Ame com intensidade.
Não tenha medo de alcançar as estrelas.

E o mais importante dos ingredientes... encontre-se com Deus todos os dias... assim tudo se tornará muito mais simples e o seu ano será Iluminado!

Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

"Natal Diferente"

Quando o mundo atravessa momentos tão difíceis, quando irmãos nossos de todos os cantos sofrem e gemem, açoitados pela dor, pela fome, pelo medo, sendo vítimas de uma terrível violência -a falta de Amor- nos questionamos seriamente sobre este tipo de Natal que vimos festejando desde que nascemos. Natal de pinheiros enfeitados por bolas coloridas, e muito dourado, que tem como símbolo um Papai Noel bem nutrido, gordo e feliz, que é esperado nas casas das crianças que têm posses, com os presentes por elas sonhados e que se esquece das crianças pobres, que mais uma vez ficam sem ter os seus desejos satisfeitos... nem neste dia - o dia em que comemoramos o nascimento de Jesus, nosso símbolo de Amor.
E aí eu me pergunto, se já não estaria na hora de mudarmos isto. Se, agora que já compreendemos melhor o que se passa, não deveríamos romper com as tradições, com o conformismo de viver imitando sempre o que tem sido, para começar a agir de forma mais coerente e festejar um Natal mais cristão.
Pensemos: Jesus é o homenageado hoje.
Bem o que gostaria que nós fizéssemos num dia como esse, o que foi que nos ensinou?
A ajudar aquele que tem menos que nós, a perdoar aos que nos ofenderam, a amar incondicionalmente a todas as criaturas. Se posso dar presente a meus amados, por que não separar um pouco pra dar aos que talvez não tenham sido nunca objeto do amor de alguém?
Se posso ter uma mesa repleta das comidas que gosto, por que não lembrar de levar alguma
coisa gostosa e bonita, para aqueles que talvez ainda não tenham se alimentado hoje?
Será justo que o Príncipe do Amor só seja festejado nas casas dos que têm dinheiro?
Logo Ele, que veio para os humildes, os doentes, os fracos, os caídos?
Bem sei que concorda comigo
- precisamos mudar.
Se não podemos transformar o mundo todo, que modifiquemos apenas o nosso Natal em família.
Neste Natal novo, vamos comprar alimentos para os necessitados. Vamos levar um presente bonito para uma criança pobre, pelo menos para uma e vamos esquecer tantos gastos desnecessários que fazemos, comprando supérfluos que não nos melhoram em nada a vida.
Usemos esse dinheiro para aliviar, um pouco que seja, a dor dos que sofrem, dos que estão sós e com fome. Cada família pode escolher um local pra ajudar, uma pessoa para presentear.
O importante é que este ano a gente estenda um pouco mais o nosso amor e se lembre de alguém que precise mais do que nós. Assim, tenho a certeza de que Jesus será o Papai Noel do nosso Natal, sem roupas vermelhas, sem gorro, não tão gordo e bochechudo, mas nos trazendo Paz, Serenidade e Alegria!

Se leram e gostaram, por favor passem adiante, pois ainda temos tempo...
Vamos tentar promover um Natal cheio de Luz para aqueles que talvez nunca tenham sabido o que é isso. As mudanças todas são abençoadas, no reinar de um Novo Milênio, para uma humanidade que já se cansou de tantos erros e espera pela Paz!
(Desconheço o Autor)

sábado, 18 de dezembro de 2010

"SONHO de NATAL"

 Uma noite adormeci e sonhei
Que ao meu lado uma criança sorria
Pele escura, dentes reluzentes
Cabelo de carapinha
Olhos de amêndoa
Era petiz
Tinha ternura
E sorria
Sor...ri…a
.
.
.
Aproximei-me,
Estendi a mão,
Seu cabelo, veludo
Sua pele suave
Seu sorriso casto
Lembravam alguém que já conhecia…
Acordei extasiada com tão bela visão
Quem seria o príncipe que me aparecera?
Meses correram,
Anos passaram,
Dias e dias relembrei o menino.
Até que um dia,
Entrevi detrás do véu
Uns dentinhos brilhantes
De paz e bondade…
O dia correra mal
Minha alma penava
Mas a criança venceu o meu desaire…
Seu encanto desarmou minhas infundadas mágoas!
Nunca esqueci meu sonho e deambulo pela vida
Buscando a criança do sonho…
Encontro muitas vezes cabelos de veludo,
Peles macias e sorrisos iguais

Em todos eles está escrito:

“Eu sou o que esperas!”
De mãos vazias e coração cheio de ânimo
Novas esperanças acalento,
Novas proezas alcanço.
Esse menino, coabita dia-a-dia a meu lado,
Alivia a opressão, abranda o desespero.
É com o espírito nele que vivo diariamente.
O mesmo sorriso,
A mesma esperança...
É ele o meu Natal!

Luísa Fernandes

domingo, 12 de dezembro de 2010

"AGRADECER"




Sonhei que fui ao Céu e um anjo me mostrava às diversas áreas lá existentes.
Andamos até que entramos numa sala de trabalho cheia de anjos.
Meu anjo-guia parou frente do primeiro departamento e disse:
Esta é a Seção de Recepção. Aqui, são recebidas as orações com petições a Deus.
Olhei em volta da área e vi que ela estava tremendamente ocupada com um montão de anjos, pondo em ordem pedidos escritos em volumosas folhas de papel e em bilhetes escritos por pessoas de todo o mundo.
Seguimos então adiante, por um longo corredor, até que chegamos à segunda seção. O anjo disse:
Esta é a área de Embalagem e Entrega. Aqui, as graças e bênçãos solicitadas são processadas e entregues às pessoas vivas que as pediram.
Notei outra vez como estavam todos ocupados ali.
Havia muitos anjos trabalhando intensamente nessa área, já que tantas bênçãos têm sido solicitadas. Elas estavam sendo empacotadas para entrega na Terra. 
Finalmente, lá no fim do longo corredor, paramos na porta de uma área muito pequena. Para minha grande surpresa, só um anjo estava sentado ali, desocupado, não fazendo nada.
Esta é a Seção de Reconhecimento - disse-me calmamente meu amigo, que pareceu embaraçado.
Como é isso? Não há nenhum trabalho acontecendo por aqui, perguntei.
É tão triste. - O anjo suspirou.
Depois que as pessoas recebem as bênçãos que pediram, poucos enviam confirmação de reconhecimento. 
E como se confirma que recebemos as bênçãos de Deus? - Perguntei. *
Simples. - O anjo respondeu. Basta dizer, Grato, Senhor.
E quais bênçãos devem ser reconhecidas? - Perguntei.
Respondeu-me:
1. Se tiver alimento em sua geladeira, roupas nas suas costas, um teto sobre sua cabeça e um lugar para dormir... Você é mais rico que 75% dos
moradores deste mundo;
2. Se você tem dinheiro no banco, em sua carteira e algumas moedas sobrando em casa, você está entre os 8% mais bem sucedidos do mundo!
3. E se tem seu próprio computador, você é parte do 1% do mundo que tem essa oportunidade;
4. Mas também... Se você acordou hoje de manhã com mais saúde que doença..Você é mais abençoado que os muitos que nem sequer sobreviverão a este dia;
5. Se você nunca experimentou o temor da batalha, a solidão da prisão, a agonia da tortura, nem as dores de sofrimento de fome... Você está à frente de 700 milhões de pessoas no mundo;
6. Se puder ir a uma igreja,  sem o temor de apanhar, de ser preso, torturado ou sem medo da morte... Você é abençoado e invejado 
por mais de três bilhões de pessoas, que não pode reunir-se com outros de sua fé;
7. Se seus pais ainda estão vivos e casados, você é uma raridade;
8. Se você pode manter sua cabeça erguida e pode sorrir, você não é anormal, você é um raro exemplo a tantos que estão em dúvida e em
desespero;
Bem, e agora? Como posso começar?
Se você ler esta mensagem, você acaba de receber uma bênção dobrada:
Alguém pensou em você, como um ser muito especial, e você é mais abençoado que dois bilhões de pessoas no mundo que absolutamente não sabem ler.
Tenha um bom dia, conte suas bênçãos e, se quiser, passe esta mensagem a outros, para lembrá-los de como são abençoados.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Violência e Paz

Toda vez que assistimos os noticiários da TV, que lemos revistas e jornais, ficamos inquietos com a onda de violência que invade o mundo.

Por recear os violentos, deixamos de sair à rua. Pensamos que ficando em casa ficaremos livres das investidas dos maus.

Verdadeiramente, a solução é confiar em Deus e buscar manter ou conquistar a paz. Essa paz tão almejada por todos nós.

A paz, que caminha com o amor, tem a capacidade de transformar a violência em docilidade, por mais difícil que isso possa parecer.

Lembramo-nos de muitos exemplos. Do lobo que Francisco de Assis amansou. Da vitória da não-violência de Gandhi.

Tanto quanto de centenas e centenas de corações anônimos que trabalham em silêncio pela paz da Humanidade, pacificando os que se encontram mais próximos.

Essa doce e silenciosa influência bem está ilustrada num fato ocorrido durante a Guerra do Vietnã e que foi narrada por um soldado norte-americano.

Conta ele que, junto com outros companheiros, estavam escondidos numa plantação de arroz. Assim também ali se escondiam vietcongues.

E passaram a travar um acirrado tiroteio. De repente, por um estreito caminho que dividia um campo do outro, surgiu uma fila de seis monges, andando na mais perfeita paz, tranqüilos e equilibrados, seguindo bem em direção à linha de fogo.

Todos eles olhavam para a frente, de forma serena, como se não houvesse perigo algum.

Naquele momento, algo estranho aconteceu com os soldados de ambos os lados. Ninguém sentiu vontade de atirar enquanto os monges passavam.

E depois que eles saíram da linha de fogo, o calor da luta havia desaparecido. Naquele dia, ao menos, todos eles desistiram do combate.

*   *   *

Quando conseguirmos manter a paz inalterável, haveremos de nos sentir muito bem.

Em nosso planeta se espalhará um odor de calma, um desinteresse pelas ações violentas. Haverá uma vontade de mudar e buscar outros valores.

Em cada um haverá a recordação da inocência infantil e o amor brotará nas criaturas de forma espontânea.

Certamente, até chegarmos lá, ainda teremos que conviver com a violência.

Assim foi com Gandhi, que encontrou um jovem que lhe atirou em pleno peito, fanando-lhe a vida. Assim foi com Jesus, que sofreu a penalidade da crucificação.

Mas, da mesma forma que eles permaneceram imperturbáveis na sua paz, influenciando-nos a pensar na paz, a desejá-la e conservá-la, assim nos devemos portar.

É como se pudéssemos tornar a ouvir, repetidas vezes, a voz do Rabi Galileu a entoar o seu poema:

E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo... Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou.

*   *   *

Sejam os teus atos um reflexo da tua paz, que deves cultivar com os esforços de todo dia e os investimentos de toda hora.

 
Redação do Momento Espírita, com base em artigo da pág. 26, da Revista Presença Espírita, set/out.1997,

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

"Possuímos o que Damos"

É mais bem-aventurado dar do que receber” – Paulo. (Atos, 20:35.)

Quando alguém se refere à passagem evangélica que considera a ação de dar mais alta bem-aventurança que a ação de receber, quase todos os aprendizes da Boa Nova se recordam da palavra “dinheiro”.
Sem dúvida, em nos reportando aos bens materiais, há sempre mais alegria em ajudar que em ser ajudado, contudo, é imperioso não esquecer os bens espirituais que, irradiados de nós mesmos, aumentam o teor e a intensidade da alegria em torno de nossos passos.
Quem dá recolhe a felicidade de ver a multiplicação daquilo que deu.
Oferece a gentileza e encorajarás a plantação da fraternidade.
Estende a bênção do perdão e fortalecerás a justiça.
Administra a bondade e terás o crescimento da confiança.
Dá o teu bom exemplo e garantirás a nobreza do caráter.
Os recursos da Criação são distribuídos pelo Criador com as Criaturas, a fim de que em doação permanente se multipliquem ao infinito.
Serás ajudado pelo Céu, conforme estiveres ajudando na Terra.
Possuímos aquilo que damos.
Não te esqueças, pois, de que és mordomo da vida em que te encontras.
Cede ao próximo algo mais que o dinheiro de que possas dispor. Dá também teu interesse afetivo, tua saúde, tua alegria e teu tempo e, em verdade, entrarás na posse dos sublimes dons do amor, do equilíbrio, da felicidade e da paz, hoje e amanhã, neste mundo e na vida eterna.


Revista espírita

domingo, 28 de novembro de 2010

Além de Vida

O que nos espera depois da morte física? Esta é uma pergunta que muitos se fazem. Ante o desconhecimento do que os aguarda, alimentam o terror da morte.

Pessoas há que sequer ousam mencionar a palavra, como se isso fosse atrair o fato para si ou para os seus. Mas isso não impede que a morte chegue.

O medo de morrer está muito em função do desconhecimento de que para além da vida corporal existe a verdadeira, a vida espiritual.

Embora alguns ainda duvidem, é uma certeza. Dr. Raymond Moody Jr, com residência na Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, possui larga experiência sobre o assunto.

Com vários livros publicados, ele relata os casos de pacientes que tiveram Experiências de Quase Morte.

Isto é, pessoas que sofreram problemas graves, que quase lhes assinalaram a morte e retornaram, contando o que lhes aconteceu naquele período.

Embora alguns tratem tais relatos como alucinação, não se pode conceber que ao retornarem ao corpo, após a morte aparente, tais criaturas relatem fatos, situações, quase sempre confirmados.

Mais recentemente, Dr. Moody passou a analisar o caso de crianças que sofreram morte aparente.

Porque, diz ele, se o adulto teve tempo para ser influenciado e modelado pelas experiências de sua vida e crenças religiosas, as crianças não estão profundamente influenciadas pelo ambiente cultural e nelas a experiência adquire um certo frescor.

É o caso da garota de sete anos que, ao atravessar um trecho congelado do rio, caiu e bateu a cabeça. Desmaiou e permaneceu inconsciente por doze horas.

Durante esse tempo, o médico não sabia se ela iria morrer ou viver.

A garota se viu em um jardim extraordinariamente belo, com flores semelhantes a dálias enormes.

Olhou em volta e viu um ser. Sentiu-se amada e acalentada pela sua presença. Foi uma sensação deliciosa, como jamais experimentara em sua vida.

O ser então lhe disse: Você vai voltar. E ela respondeu: Sim.

Ele perguntou porque ela queria retornar ao seu corpo e ela disse: Porque minha mãe precisa de mim.

Depois disso, sentiu-se descendo por um túnel. Acordou na cama, levantou-se e disse: Oi, mamãe.

Essa é uma boa evidência de que há vida depois da morte.

Prosseguiremos a viver sim, porque o Espírito é imortal e haverá de retornar, muitas vezes ainda, ao cenário da Terra, até sua completa depuração.

* * *

Quando as crianças relatam suas Experiências de Quase Morte, constata-se que um número surpreendente delas se vêem em corpos espirituais adultos.

Tal fato está levando expoentes da Psiquiatria, da Psicologia e da Psicanálise à conclusão de que o homem não é um ser físico, vivendo experiências espirituais, mas um ser espiritual, temporariamente ligado a um corpo físico.

É a Ciência levando o homem a reconhecer as verdades já propaladas desde a remota Antigüidade e vulgarizadas pelo Cristo

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

"Mensagem de Bezerra de Menezes"




Filhos, lutai contra os pensamentos infelizes que vos criam hábitos perniciosos.

A viciação mental escraviza o espírito nas ações em que encontra comparsas, visíveis e invisíveis, para que se consumam.

Todo hábito é adquirido. Não acrediteis na força determinante da hereditariedade, como ser capaz de transferir para o corpo o que é responsabilidade da alma.

Não vos acostumeis ao mal, para que o mal não se acostume a vos utilizar como instrumentos de sua propagação no mundo.

O espírito vive na órbita de seus próprios pensamentos e respira na atmosfera de seus anseios mais íntimos.

Que a vossa vida oculta seja como a vida que viveis para que os homens vos vejam.

Não acalenteis ideias enfermiças, porquanto toda ideia ardentemente acalentada tende a concretizar-se.

A dificuldade de se viver com retidão está no fato de não se procurar preencher os espaços vazios da alma com objetivos enobrecedores.

Quem se habitua à escuridão da caverna sente-se enceguecido com a luz que brilha lá fora...

Que a disciplina espiritual, oriunda do cumprimento do dever, vos possibilite a subjugação do corpo.

Os prazeres efêmeros a que aspirais, quando passam, deixam sequelas de longa duração nos mecanismos da alma.

Quantas vezes o remorso, agindo do inconsciente, aniquila o veículo que possibilitou ao espírito os terríveis equívocos cometidos?

Enfermidades de etiologia obscura, tumorações malignas, súbitas alterações cardiovasculares, disfunções de certos órgãos vitais ou queda da resistência imunológica, oportunizando o aparecimento de graves infecções, podem ser desencadeadas por um processo de autofagia moral, em que o ser pretende libertar-se da vestimenta física em que se corrompe, esquecido de que a causa de todos os seus males e aflições reside em sua própria essência.

Filhos, fora do corpo, o espírito prossegue vivendo de acordo com as suas inclinações e tendências. A morte em si não transforma ninguém. Se desejais mudança substancial adotai Jesus como o Único Modelo de vossas vidas!

Por: Bezerra de Menezes
Livro: A Coragem da Fé
Psicografia: Carlos Bacelli

domingo, 21 de novembro de 2010

Bate papo com Chico

Contou-nos o Chico que, certa vez, estando meditativo, sentado na soleira da porta de sua casa, Emmanuel lhe apareceu e perguntou:

– Em que você está pensando, Chico?

À semelhança do aprendiz surpreendido pelo mestre, ele levantou-se de pronto e respondeu:

– Em nada! Eu não estou pensando em nada...

Sorrindo paternalmente, o benfeitor espiritual redargüiu:

- Se você não está pensando em nada, vamos trabalhar, porque o trabalho, por mais insignificante, é sempre alguma coisa e, depois, às vezes pensar em nada é tudo o que os obsessores estão querendo...”


Extraido do livro-Momentos com Chico

terça-feira, 16 de novembro de 2010

"Chico nos ensina sobre o Perdão"

No meu ponto de vista, a virtude mais difícil de ser posta em prática é a do perdão; perdoar exige um esforço de auto-superação muito grande... Emmanuel me diz que quem aprende a perdoar tem caminho livre pela frente. Creio que, por este motivo, a derradeira lição de Jesus para a Humanidade foi a do perdão!... Ele a deixou por último, esperando o momento em que pudesse exemplificá-la... É claro que Ele se referira ao perdão em diversas oportunidades, mas, na hora da cruz padecendo toda espécie de humilhação, o ensinamento de perdão foi gravado a fogo na consciência da Humanidade... Ninguém sofreu e perdoou como Ele!... O espírito que adquirir a virtude do perdão não achará dificuldade em mais nada; haja o que houver, aconteça o que acontecer, ele saberá administrar a sua vida...

Extraido do livro-Evangelho de Chico Xavier

sábado, 13 de novembro de 2010

"Chico e a Caridade"



"A caridade sempre foi à força que me sustentou, tudo sempre valeu a pena, por causa dela... Quando ficava muito aborrecido comigo mesmo, com as minhas imperfeições e erros, procurava a periferia da cidade, visitando as favelas... Sempre encontrei na prática do bem a mensagem de consolação e o conforto espiritual de que me achava carente! Eu pensava comigo: - "Meu Deus, a minha vida não é tão inútil assim!..." As pessoas se alegravam com a minha presença; eu me sentava com elas e ficávamos longos minutos conversando... Éramos iguais. Ali, eu pensava em muita coisa... Aqueles irmãos e irmãs ignoravam o meu mundo de lutas, as críticas que eu recebia, as calúnias, os ataques da imprensa, a incompreensão dos companheiros... Eu voltava refeito para casa. Trocava um pedaço de pão por energia para o dia seguinte. O sorriso daquela gente me acompanhava... Aquelas senhoras pobres me abençoavam... O médium que vive distante da vivência na caridade não possui retaguarda... Emmanuel me ensinou isto. Ele me dizia: - "Chico, deixemos os nossos escritos; a página mediúnica pode esperar um pouco; é hora de você se reabastecer... Vamos para a periferia!" E eu ia com ele ou ele comigo, não sei... Quando na minha cabeça eu já tinha esquecido tudo, voltava para a psicografia... Sem a caridade, o médium não consegue sustentar o vínculo com a própria espiritualidade!..."

Extraido do livro- "O Evangelho de Chico Xavier"

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

"Chico nos ensina"

“A depressão pede o remédio do trabalho; a pessoa triste necessita ser motivada para as pequeninas tarefas que consiga executar... Na depressão, o médico pode ajudar muito, mas, se o deprimido não estiver disposto a se ajudar... Quem sofre de depressão deve fugir da cama, do sofá... Faça qualquer coisa, ore, tenha confiança em Deus. Não pense em morrer! A vida está em toda parte. Somos filhos de Deus e estamos melhorando. Às vezes, a alegria que está nos faltando é justamente a alegria que devemos aos outros... Não sei dizer quantas vezes eu vim para a reunião com uma certa tristeza... Ouvindo a dor de tanta gente, a minha era insignificante. Quantos pais perdem os filhos e tem que continuar, não é mesmo?... Eu não posso ficar parado.
 Felicidade completa ninguém precisa esperar, paz definitiva
eu nunca pude ver, nem os espíritos que se comunicam conosco...
 Ora, vamos nos aceitar como somos e prosseguir com muita fé em Deus”.




         Extraido do livro-Momentos com Chico

terça-feira, 9 de novembro de 2010

"PALAVRAS de CHICO XAVIER"

“No mundo Espiritual, muita gente vai se surpreender... Lá, não seremos identificados pela importância, ou melhor, pela nossa suposta importância no mundo... Os espíritos nem ligam para a gente: estão ocupados, cuidando da sua própria evolução... Se pudermos acompanhá-los... Caso contrário, vamos nos sentir profundamente decepcionados. Gente há que desencarna imaginando que as portas do Mundo Espiritual irão se lhes escancarar... Ledo engano! Ninguém quer saber o que fomos, o que possuíamos, que cargo ocupávamos no mundo. O que conta é a luz que cada um já tenha conseguido fazer brilhar em si mesmo. Esse negócio de ter sido fulano de tal interessa à consciência de quem foi e, na maioria das vezes, se complicou... Os espíritos são indiferentes a essas coisas, quase frios aos rótulos que supervalorizamos e ao convencionalismo – coisas que nos fazem supor o que não somos...”

Extraido do livro-Momentos com Chico

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

` "PROSA com CHICO"

"Outra tarde, ainda no "Abacateiro", Chico comentou rapidamente ao final da reunião:
-É apenas uma frase que o nosso Emmanuel, presente, nos recomenda a atenção, quando Jesus disse: "Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei..." É uma promessa que não envolve nenhum sentido de prodígio ou de suposto milagre. "Vinde a mim"!... Não cogita da procedência dos viajores... Se eram bons, se eram maus querendo ficar bons, se eram meio bons... A marcha não ia parar... "Vinde a mim"!... Não coloca um ponto final em sua marcha própria, não promete também retirar a carga de ninguém - promete que nos aliviaria para continuarmos a marcha... Aliviaria, para quê?! Para continuar o serviço, para continuar a tarefa... Esta frase é muito importante para nossa meditação. "Vinde a mim"!... Seja a nossa situação qual for...

"Um amigo estava com grave problema na perna. Já se submetera a diversas cirurgias, sem sucesso. Temia pela amputação... Casado, pai de vários filhos, preocupava-se com a situação da família. Em desespero, solicitou de um companheiro que fizesse, por ele, uma consulta a Chico Xavier. Depois de, em silêncio, escutar o relato que lhe era feito, certamente sob a inspiração dos Benfeitores Espirituais que o assessoram, o médium orientou:
-Diga ao nosso irmão que, de fato, o problema dele é grave, é grave mas não é sem esperança... Às vezes, podemos trocar a dor pelo trabalho...
Desnecessário dizer que, dedicando-se com mais afinco às atividades da Doutrina, o nosso amigo ficou completamente restabelecido".

Extraido do livro Momentos com Chico


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

"Ensinamentos de Chico Xavier"

Se nós formos a um hospital de vez em quando, vamos ver o saldo da bênção que temos a cada dia – a bênção de nos levantarmos para o trabalho, o cérebro com o possível discernimento, a bênção de estudarmos os problemas da vida, das afeições de que dispomos, a bênção do lar, dos amigos.. Estamos aqui reunidos, pessoas de procedências diversas, pessoas que nós não conhecemos intimamente, entretanto estamos unidos na mesma vibração de fé, de esperança, buscando entender a nossa vida através da palavra de Jesus, que a Doutrina Espírita nos oferece (...) sentimos fome de conhecimento... Sem paciência, estamos suscetíveis de reações infelizes, atitudes pouco recomendadas (...) Nós todos estamos aqui recebendo uma bênção – a bênção da fé nos Planos Superiores que nos regem, para tentar compreender esta vida... Vamos agradecer de todo o coração, sem qualquer disposição de crítica ou azedume perante as pequenas alfinetadas que possam surgir em nosso prejuízo no dia-a-dia (...) nos inclinemos um pouco para recolher a bondade de Deus de mil modos em nosso favor... Precisamos mais paciência com nós mesmos, sem a possibilidade de nos elevarmos de um dia para outro; aceitar os nossos erros, as críticas, entendendo que, de fato, nós podemos errar... Precisamos dar graças à Providência Divina por encontrarmos amigos que nos advirtam, para que cheguemos a um conhecimento mais seguro sobre nós mesmos, A paciência não é uma atitude apenas com o plano externo da vida, mas com nós mesmos, para que não venhamos a sofrer desânimo dos nossos ideais. Estejamos com a paciência, tanto quanto a paciência de Deus está permanentemente conosco...”

Extraido do livro-momentos com Chico

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O Dia dos Mortos
 

O dia de comemoração dos mortos tem alguma coisa de mais solene para os Espíritos? Preparam-se eles para visitar os que vão orar sobre os túmulos?

— Os Espíritos atendem ao chamado do pensamento, nesse dia como nos outros.

Esse é para eles um dia de reunião junto às sepulturas?

— Reúnem-se em maior número nesse dia, porque maior é o número de pessoas que os chamam. Mas cada um só comparece em atenção aos seus amigos, e não pela multidão dos indiferentes.

Sob que forma comparecem e como seriam vistos, se pudessem tornar-se visíveis?

— Aquela pela qual eram conhecidos em vida.

Os Espíritos são sensíveis à saudade dos que os amavam na Terra?

— Muito mais do que podeis julgar. Essa lembrança aumenta-lhes a felicidade, se são felizes, e se são infelizes, serve-lhes de alívio.

A visita ao túmulo proporciona mais satisfação ao Espírito do que uma prece feita em sua intenção?

— A visita ao túmulo é uma maneira de se manifestar que se pensa no Espírito ausente: é a exteriorização desse fato. Eu já vos disse que é a prece que santifica o ato de lembrar; pouco importa o lugar, se a lembrança é ditada pelo coração.

A alma que volta à vida espiritual é sensível às honras que tributam aos seus despojos mortais?

— Quando o Espírito já chegou a um certo grau de perfeição, não tem mais vaidade terrestre e compreende a futilidade de todas as coisas. Sabeis porém, que, frequentemente, há Espíritos que, no primeiro momento da morte, gozam de grande satisfação com as honras que lhes tributam, ou se desgostam com o abandono a que lançam o seu envoltório, pois conservam ainda alguns preconceitos deste mundo.

O respeito instintivo do homem pelos mortos, em todos os tempos e entre todos os povos, é um efeito da intuição da existência futura?

— É a sua consequência natural. Sem ela, esse respeito não teria sentido.

Trechos retirados do “Livro dos Espíritos” - Allan Kardec
(Livro Segundo – Cap. 6 – Item IX)

domingo, 31 de outubro de 2010

Auxílio espiritual para os animais
 


Amigos, a postagem de hoje visa divulgar alguns locais que realizam trabalhos de auxílio espiritual (presenciais e à distância) para os animais:

- A ASSEAMA (Associação Espírita Amigos dos animais) é um centro espírita totalmente voltado para a espiritualidade dos animais. Possui atividades de assistência espiritual aos animais (passes) e assistência espiritual aos tutores (“donos” dos animais). Oferece também cursos, palestras e realiza eventos diversos. O centro está localizado em São Paulo (Tucuruvi), mas aqueles que não moram na cidade também podem contar com assistência espiritual à distância. Para conhecer melhor as atividades da Asseama, visitem o site: http://www.asseama.com.br/

- O Centro Espírita Luz da Esperança de São Francisco de Assis (CELE), localizado em Porto Alegre – RS, realiza um trabalho de atendimento espiritual à distância destinado aos animais. Para quem tiver interesse: CLIQUE AQUI.

- O Grupo Fraternal Francisco de Assis (GFFA), localizado em São Bernardo do Campo – SP, realiza o “tratamento espiritual aos irmãos menores animais e seus tutores”. Este tratamento é presencial. Para saber mais sobre as atividades da casa, visitem o site: http://www.gffa.org.br/.

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“No socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplique a seu favor. A luz do bem deve fulgir em todos os planos.” (Livro: Conduta Espírita – Autor Espiritual: André Luiz – Psicografia: Waldo Vieira – Capítulo: 33)

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“... Recebei como obrigação sagrada o dever de amparar os animais na escala progressiva de suas posições variadas no planeta. Estendei até eles a vossa concepção de solidariedade...” (Livro: Emmanuel - Autor espiritual: Emmanuel - Psicografia: Francisco Cândido Xavier - Capítulo: Sobre os Animais.)

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

"IMPIEDADE"

A falta de piedade e de indulgência na apreciação do comportamento dos outros, tem causado infelicidade e desgosto na vida de muitas pessoas.

Um dia desses uma senhora narrava o seu desconforto, quando percebia os comentários ácidos a seu respeito, quando ela e o marido buscavam os primeiros lugares para se sentar, nos eventos de que participavam.

Ela, uma senhora muito jovial, sempre sorridente, simpática e cordial, é portadora de uma deficiência auditiva grave.

Mesmo com a ajuda dos aparelhos precisa da leitura labial para entender o que as pessoas falam.

É esse o motivo pelo qual sempre busca os primeiros lugares, e o esposo lhe faz companhia.

Na tentativa de evitar os comentários maldosos, ela costumava se justificar, sempre que havia alguém por perto, quando ia se sentar na primeira fila.

Com o passar do tempo, notou que não bastava dar satisfação a uns, pois sempre restava alguém para comentar maldosamente a sua atitude.

Como o casal se tornou conhecido em muitos dos lugares que freqüenta, é comum encontrar duas poltronas reservadas, bem à frente, para se sentar. E isso incomoda os impiedosos de plantão.

Mais uma vez temos que dar razão a Jesus, quando recomendou o não julgueis.

Quem desconhece todos os porquês das atitudes de cada pessoa, e estabelece julgamentos precipitados e maldosos, acaba agindo com impiedade e injustiça.

Foi o que ocorreu com uma jovem cantora, portadora de deficiência visual, que se apresentava num restaurante.

Um cliente, que simpatizou com a moça, passou a fazer gestos de aprovação e a lhe mostrar, vez ou outra, um copo com bebida, oferecendo-lhe um drinque.

Como a moça não demonstrava nenhum sinal de interesse ou agradecimento, ao final da apresentação ele foi até o palco e despejou um copo de bebida com pedras de gelo sobre os pés da cantora, e falou: "Isto é para você deixar de ser mal-educada e indiferente aos meus galanteios!"

A moça, que não sabia o que estava acontecendo, saiu tateando, assustada, em busca de alguém que a ajudasse a entender a situação.

E o rapaz, só depois do vexame, se deu conta de que a cantora não era mal-educada, nem indiferente, apenas não podia vê-lo.

Casos como esses nos levam a refletir sobre como somos impiedosos ao julgar indivíduos que desconhecemos.

Não seria mais justo e coerente não julgar?

E o que é mais lamentável é que mesmo percebendo que fomos injustos e impiedosos, dificilmente pedimos desculpas.

A consciência nos acusa, mas o orgulho nos impede o gesto de humildade.

E o orgulhoso sofre mais, não há dúvida. Ele prefere a autopunição, com enfermidades variadas, a um pedido sincero de perdão.

É mais fácil para o orgulhoso amargar uma doença, causada pela consciência de culpa, do que reconhecer que falhou na apreciação de pessoas ou situações.

E como a consciência nos acompanha dia e noite, e não podemos fazê-la calar-se, é preciso ouvi-la com mais atenção.

***

Procure observar o mundo com olhos de fraternidade, de piedade, de compaixão.

Considere que as aparências podem nos enganar, muitas e muitas vezes.

Para construir um mundo onde a felicidade esteja mais presente, é preciso corrigir o nosso olhar e a nossa forma de apreciação de pessoas e situações.

Pensemos nisso, sempre que a tentação de julgar os outros se apresentar.
 


 
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em situações reais.

sábado, 23 de outubro de 2010

CALMA para o ÊXITO"

Em todos os passos da vida, a calma é convidada a estar presente.
Aqui, é urna pessoa tresvariada, que te agride,..
Ali, é uma circunstância infeliz, que gera dificuldade...
Acolá, é uma ameaça de insucesso na atividade programada...
Adiante, é uma incompreensão urdindo males contra os teus esforços...
É necessário ter calma sempre.
A calma é filha dileta da confiança em Deus e na Sua justiça, a expressar-se numa conduta reta que responde por uma atitude mental harmonizada.
 
Quando não se age com incorreção, não há por que temer-se acontecimento infeliz.
A irritação, alma gêmea da instabilidade emocional, é responsável por danos, ainda não avaliados, na conduta moral e emocional da criatura.
A calma inspira a melhor maneira de agir, e sabe aguardar o momento próprio para atuar, propiciando os meios para a ação correta.
Não antecipa, nem retarda.
Soluciona os desafios, beneficiando aqueles que se desequilibram e sofrem.
 
Preserva-te em calma, aconteça o que acontecer.
Aprendendo a agir com amor e misericórdia em favor do outro, o teu próximo, ou da circunstância aziaga, possuirás a calma inspiradora da paz e do êxito.
Joanna de ângelis
psicografia de Divaldo Pereira Franco

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

"Sobre a Infância"

O espírito – viajante da Eternidade – adormece no berço para acordar na sementeira, tanto quanto adormece no túmulo para acordar na colheita.

E o homem que amadurece na experiência terrena suspira por encontrar além da morte, braços amigos que o sustentem na grande romagem para a Divina Luz.

Todavia, cada criatura desperta, depois da morte, na região para a qual dirigiu os próprios passos.

Há quem reabra os olhos na paisagem reconfortante do amor e da alegria, consoante a alegria e ao amor que plantou na leira humana, mas também há quem se reconquiste em pleno espinheiro de aflição e sofrimento, segundo a aflição e o sofrimento que espalhou na própria estrada.

Por isso mesmo, é possível observar na própria Terra, a lei de correspondência, pela qual cada um responde pelas próprias obras.

Cada espírito renasce na posição que merece, de acordo com as dívidas ou aquisições a que se ajusta.

Há quem nasça no ódio com que intoxicou o próprio destino, como há quem retoma o corpo com as mesmas feridas que, ontem, estampou na própria alma.

Daí, o impositivo de entendermos na infância, não a estação de irresponsabilidade festiva, mas a hora favorável de abençoada preparação do futuro.

Receberemos, amanhã, na alma confiada às nossas mãos, aquilo que hoje lhe oferecemos.

Nossos filhos no mundo são consciências que gravitam em torno de nossa vida refletindo, agora ou mais tarde, o nosso devotamento ou a nossa deserção.

Não vale iludir a criança com a fantasia do dinheiro ou do privilégio; anestesiando-a na leviandade.

O lar é, antes de tudo, a escola do caráter e, somente quando os responsáveis por ele se entregarem, felizes, ao sacrifício próprio, para a vitória do amor, é que a vida na Terra será realmente de paz e trabalho, crescimento e progresso, porque o homem encontrará na criança as bases justas do programa da redenção.

Por: Emmanuel
Do livro: “Vida em Vida”
Médium: Francisco Cândido Xavier

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

"A respeito de seu filho"


Nós pais, temos tantas preocupações com relação aos filhos, mas tantas vezes, na tentativa de fazer o melhor, nos perdemos no caminho, não por falta de amor, mas por falta de atenção em aspectos importantes.

Por esse motivo, convém lembrar que nosso filho é abençoado aprendiz da vida. Não lhe dificultemos a colheita das lições, fazendo-lhe as tarefas.

Nosso filho é flor em botão nos verdes ramos da existência. Não lhe precipitemos o desabrochar, debilitando-lhe a vitalidade espontânea.

Nosso filho é discípulo da existência. Não lhe impeçamos a produtividade, tomando sobre nossos ombros os misteres que lhe competem.

Nosso filho é lâmpada em crescimento de luz. Não lhe coloquemos o óleo viscoso da bajulação para que não afogue o pavio onde crepita a chama da esperança.

Nosso filho é fruto em formação para o futuro. Não procuremos colher, antes do tempo, o benefício que não nos pertence.

Lembremo-nos de que somos, e que o nosso filho também é filho de Deus.

Nós poderemos caminhar ao seu lado na estrada apertada, mas ele só terá honra quando conseguir chegar ao objetivo conduzido pelos próprios pés.

Nós temos o dever de lhe apontar os abismos à frente; mas a ele compete contornar os obstáculos e descer às baixadas da existência para testar a fortaleza do próprio caráter.

Nós devemos ministrar-lhe os ensinamentos do Evangelho; mas a ele compete o murmúrio das orações, na prece continuada das ações nobres.

Nosso filho é o discípulo amado que Deus pôs ao alcance do nosso coração enternecido, no entanto, a nossa tarefa não pode ir além daquele amor que o pai propicia a todos, ensinando, corrigindo, e educando através da disciplina para a felicidade.

Mostremos-lhe a vida, mas deixemo-lo viver.

Falemos-lhe das trevas, mas demos-lhe a luz do conhecimento.

Mandemo-lo à escola, mas façamo-nos mestres dele no lar.

Apresentemos-lhe o mundo, mas deixemo-lo construir o próprio mundo.

Tomemos-lhe as mãos e as coloquemos no trabalho, ensinando com o nosso exemplo, mas não lhe desenvolvamos a inutilidade, realizando as tarefas que lhe competem.

Nosso filho é vida da nossa vida que vai viver na vida da humanidade inteira.

Cumpramos o nosso dever amando-o, mas exercitemos o nosso amor ensinando-o a amar e fazendo que no serviço superior ele se faça um homem para que o possamos bendizer, mais tarde.

Amemos, em nosso filho, o filho de todas as mães e amemos nos filhos das outras o nosso próprio filho, para que ele, honrado pelo amor de outras mães, possa enobrecer o mundo, amando outros filhos.

Nosso filho é semente divina; não lhe neguemos, por falso carinho, a cova escura da fertilidade, pretextando devotamento, porque a semente que não morrer jamais será fonte de vida.

Nosso filho é a esperança do mundo; não o asfixiemos no egoísmo dos nossos anseios, esquecendo-nos que viemos à Terra sem ele e retornaremos igualmente a sós, entregando-o a Deus consoante as leis sábias e justas da criação.

(Redação do Momento Espírita)
(pelo espírito de Joanna de Angelis psicografodo po Divaldo P. Franco)