sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

"Possuímos o que Damos"

É mais bem-aventurado dar do que receber” – Paulo. (Atos, 20:35.)

Quando alguém se refere à passagem evangélica que considera a ação de dar mais alta bem-aventurança que a ação de receber, quase todos os aprendizes da Boa Nova se recordam da palavra “dinheiro”.
Sem dúvida, em nos reportando aos bens materiais, há sempre mais alegria em ajudar que em ser ajudado, contudo, é imperioso não esquecer os bens espirituais que, irradiados de nós mesmos, aumentam o teor e a intensidade da alegria em torno de nossos passos.
Quem dá recolhe a felicidade de ver a multiplicação daquilo que deu.
Oferece a gentileza e encorajarás a plantação da fraternidade.
Estende a bênção do perdão e fortalecerás a justiça.
Administra a bondade e terás o crescimento da confiança.
Dá o teu bom exemplo e garantirás a nobreza do caráter.
Os recursos da Criação são distribuídos pelo Criador com as Criaturas, a fim de que em doação permanente se multipliquem ao infinito.
Serás ajudado pelo Céu, conforme estiveres ajudando na Terra.
Possuímos aquilo que damos.
Não te esqueças, pois, de que és mordomo da vida em que te encontras.
Cede ao próximo algo mais que o dinheiro de que possas dispor. Dá também teu interesse afetivo, tua saúde, tua alegria e teu tempo e, em verdade, entrarás na posse dos sublimes dons do amor, do equilíbrio, da felicidade e da paz, hoje e amanhã, neste mundo e na vida eterna.


Revista espírita

domingo, 28 de novembro de 2010

Além de Vida

O que nos espera depois da morte física? Esta é uma pergunta que muitos se fazem. Ante o desconhecimento do que os aguarda, alimentam o terror da morte.

Pessoas há que sequer ousam mencionar a palavra, como se isso fosse atrair o fato para si ou para os seus. Mas isso não impede que a morte chegue.

O medo de morrer está muito em função do desconhecimento de que para além da vida corporal existe a verdadeira, a vida espiritual.

Embora alguns ainda duvidem, é uma certeza. Dr. Raymond Moody Jr, com residência na Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, possui larga experiência sobre o assunto.

Com vários livros publicados, ele relata os casos de pacientes que tiveram Experiências de Quase Morte.

Isto é, pessoas que sofreram problemas graves, que quase lhes assinalaram a morte e retornaram, contando o que lhes aconteceu naquele período.

Embora alguns tratem tais relatos como alucinação, não se pode conceber que ao retornarem ao corpo, após a morte aparente, tais criaturas relatem fatos, situações, quase sempre confirmados.

Mais recentemente, Dr. Moody passou a analisar o caso de crianças que sofreram morte aparente.

Porque, diz ele, se o adulto teve tempo para ser influenciado e modelado pelas experiências de sua vida e crenças religiosas, as crianças não estão profundamente influenciadas pelo ambiente cultural e nelas a experiência adquire um certo frescor.

É o caso da garota de sete anos que, ao atravessar um trecho congelado do rio, caiu e bateu a cabeça. Desmaiou e permaneceu inconsciente por doze horas.

Durante esse tempo, o médico não sabia se ela iria morrer ou viver.

A garota se viu em um jardim extraordinariamente belo, com flores semelhantes a dálias enormes.

Olhou em volta e viu um ser. Sentiu-se amada e acalentada pela sua presença. Foi uma sensação deliciosa, como jamais experimentara em sua vida.

O ser então lhe disse: Você vai voltar. E ela respondeu: Sim.

Ele perguntou porque ela queria retornar ao seu corpo e ela disse: Porque minha mãe precisa de mim.

Depois disso, sentiu-se descendo por um túnel. Acordou na cama, levantou-se e disse: Oi, mamãe.

Essa é uma boa evidência de que há vida depois da morte.

Prosseguiremos a viver sim, porque o Espírito é imortal e haverá de retornar, muitas vezes ainda, ao cenário da Terra, até sua completa depuração.

* * *

Quando as crianças relatam suas Experiências de Quase Morte, constata-se que um número surpreendente delas se vêem em corpos espirituais adultos.

Tal fato está levando expoentes da Psiquiatria, da Psicologia e da Psicanálise à conclusão de que o homem não é um ser físico, vivendo experiências espirituais, mas um ser espiritual, temporariamente ligado a um corpo físico.

É a Ciência levando o homem a reconhecer as verdades já propaladas desde a remota Antigüidade e vulgarizadas pelo Cristo

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita