sábado, 13 de novembro de 2010

"Chico e a Caridade"



"A caridade sempre foi à força que me sustentou, tudo sempre valeu a pena, por causa dela... Quando ficava muito aborrecido comigo mesmo, com as minhas imperfeições e erros, procurava a periferia da cidade, visitando as favelas... Sempre encontrei na prática do bem a mensagem de consolação e o conforto espiritual de que me achava carente! Eu pensava comigo: - "Meu Deus, a minha vida não é tão inútil assim!..." As pessoas se alegravam com a minha presença; eu me sentava com elas e ficávamos longos minutos conversando... Éramos iguais. Ali, eu pensava em muita coisa... Aqueles irmãos e irmãs ignoravam o meu mundo de lutas, as críticas que eu recebia, as calúnias, os ataques da imprensa, a incompreensão dos companheiros... Eu voltava refeito para casa. Trocava um pedaço de pão por energia para o dia seguinte. O sorriso daquela gente me acompanhava... Aquelas senhoras pobres me abençoavam... O médium que vive distante da vivência na caridade não possui retaguarda... Emmanuel me ensinou isto. Ele me dizia: - "Chico, deixemos os nossos escritos; a página mediúnica pode esperar um pouco; é hora de você se reabastecer... Vamos para a periferia!" E eu ia com ele ou ele comigo, não sei... Quando na minha cabeça eu já tinha esquecido tudo, voltava para a psicografia... Sem a caridade, o médium não consegue sustentar o vínculo com a própria espiritualidade!..."

Extraido do livro- "O Evangelho de Chico Xavier"

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

"Chico nos ensina"

“A depressão pede o remédio do trabalho; a pessoa triste necessita ser motivada para as pequeninas tarefas que consiga executar... Na depressão, o médico pode ajudar muito, mas, se o deprimido não estiver disposto a se ajudar... Quem sofre de depressão deve fugir da cama, do sofá... Faça qualquer coisa, ore, tenha confiança em Deus. Não pense em morrer! A vida está em toda parte. Somos filhos de Deus e estamos melhorando. Às vezes, a alegria que está nos faltando é justamente a alegria que devemos aos outros... Não sei dizer quantas vezes eu vim para a reunião com uma certa tristeza... Ouvindo a dor de tanta gente, a minha era insignificante. Quantos pais perdem os filhos e tem que continuar, não é mesmo?... Eu não posso ficar parado.
 Felicidade completa ninguém precisa esperar, paz definitiva
eu nunca pude ver, nem os espíritos que se comunicam conosco...
 Ora, vamos nos aceitar como somos e prosseguir com muita fé em Deus”.




         Extraido do livro-Momentos com Chico

terça-feira, 9 de novembro de 2010

"PALAVRAS de CHICO XAVIER"

“No mundo Espiritual, muita gente vai se surpreender... Lá, não seremos identificados pela importância, ou melhor, pela nossa suposta importância no mundo... Os espíritos nem ligam para a gente: estão ocupados, cuidando da sua própria evolução... Se pudermos acompanhá-los... Caso contrário, vamos nos sentir profundamente decepcionados. Gente há que desencarna imaginando que as portas do Mundo Espiritual irão se lhes escancarar... Ledo engano! Ninguém quer saber o que fomos, o que possuíamos, que cargo ocupávamos no mundo. O que conta é a luz que cada um já tenha conseguido fazer brilhar em si mesmo. Esse negócio de ter sido fulano de tal interessa à consciência de quem foi e, na maioria das vezes, se complicou... Os espíritos são indiferentes a essas coisas, quase frios aos rótulos que supervalorizamos e ao convencionalismo – coisas que nos fazem supor o que não somos...”

Extraido do livro-Momentos com Chico